terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Cronicamente viável



Eu estou gostando dessa história de escrever crônicas. Sei que elas não são profundas, que discutem nossa rotina, mas acho que elas têm seu charme.
Percebi que é muito divertido escrevê-las. Principalmente pelo fato de que não tenho nenhuma obrigação: se quiser escrevo, se não quiser, azar! Mas o engraçado é que todo dia escrevo. As idéias vão brotando e já está se tornando um hábito.

Outra coisa sensacional é que escrevo sobre o que eu bem entender. Não preciso ficar adstrita a um assunto específico ou algo que eu ache chato. Tenho a ideia, me empolgo, vou lá, escrevo, dou risada e ponto final.

Essa noite acordei às 4:45 da manhã com uma leve ressaca. Resultado de mais um happy hour feminino. Levantei e tomei água. Aos 30 anos, a mulher já aprendeu que se tomar bastante água, antes, durante e depois da bebedeira, isso ajuda a diminuir os impactos da ressaca. O engov também ajuda, mas, quem os tem quando se precisa deles?

Deitei de novo e me veio a idéia de escrever uma crônica de como escrevo as crônicas: elas começam com uma faísca no lado direito do cérebro, e, voilá, surge a ideia. Algumas vezes essa faísca é produzida ao ver algo que me chame a atenção. O cérebro, então, transmite alguns comandos para os dedos e começo a escrever. Algumas vezes, a faísca é transferida pro lado esquerdo da cabeça, nesse momento acrescento algo divertido.

Aprendi a deixar os textos um ou dois dias, ali quietinhos, como se fossem os pães que mamãe fazia quando eu era criança. Ela os deixava ali para crescerem. Eu deixo os textos porque sempre melhoro um pouquinho: uma coisinha ali, outra acolá.

O feedback das pessoas também é sensacional. Já recebi dois e-mails assim “do nada” de pessoas me elogiando pelos textos e isso me deixa muito feliz. Obrigada pessoas, isso ajuda essa escritora que voz fala e que fica feliz que as besteiras sejam bem-vindas e bem vistas por vocês.

Um grande amigo disse que os textos estavam bons, mas que eu precisava colocar umas fotinhos para melhorar a cara do blog. Coloquei. Outro me deu a maior explicação sobre o motivo que os homens buzinam, vou colocar no fim do texto depois.

As amigas também palpitam e já encomendam as crônicas: “Ah Ana, escreve uma sobre a nossa formatura, escreve uma sobre esse nosso encontro, não esquece de mencionar tal coisa, hein? Vai ficar engraçado”. Eu escrevo e mando para elas. Elas devolvem sempre com comentários bem humorados. Elas são as editoras, eu publico aqui depois da aprovação delas

Eu gosto de escrever crônicas (se é que isso seja uma crônica). Descobri isso agora, aos 30 anos. Acho que gosto porque não é obrigação, é na verdade, uma curtição. Vamos dar um “viva”, a falta do que fazer!

Preciso aproveitar o ensejo e agradecer ao Mário Prata e ao seu filho, Antonio Prata, porque foi lendo as suas que eu resolvi escrever as minhas (histórias, é claro).

Ah, aproveito também para dizer pro povo comentar aqui quando gostar ou não gostar de algo, se quiser. Não precisa me mandar por e-mail não. Pode postar o comentário como anônimo ou com outro nome se quiser.

Agora vou embora porque isso parece mais uma carta do que uma crônica.

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