domingo, 24 de maio de 2009

É tudo culpa da comédia romântica



Sim, preciso dizer isso, nós mulheres somos induzidas, ainda que involuntariamente a acreditarmos nos príncipes encantados e no jargão do “e viveram felizes para sempre”.

Desde pequenas somos condicionadas a pensarmos assim. É só lembrarmos das histórias da Branca de Neve, Cinderela e Rapunzel. Todas são salvas por seus príncipes perfeitos.

Então crescemos e aprendemos que contos de fadas não passam de meros contos e que de tão fictícios passam a ser tolos.

Nossa maturidade nos faz perceber que tudo não passava de uma história pra boi dormir e por boi leia-se nós, mulheres.

Eis que agora, no auge de nossa maturidade feminina, no entanto, não resistimos a uma comédia romântica. Tudo não passa de uma versão “repaginada” das histórias a que estávamos acostumadas na infância.

Assistimos satisfeitas àquela história água com açúcar e no final suspiramos pelo mocinho do filme.

Daí, saímos da sessão de cinema e olhamos para o nosso respectivo, eles não têm muito em comum, tirando o fato de ambos serem do sexo masculino. Na verdade, coitado, seu namorado não tem a menor chance. O mocinho do filme era doce, terno e falava a coisa certa no momento certo (sempre). Mas ele tinha prazo de validade curto: apenas duas horas de duração.

Por um momento, ficamos em dúvida se o sujeito ao nosso lado é realmente o cara certo e se não devemos procurar alguém um pouco mais sentimental e romântico.

Pior ainda é quem está solteira e coloca na cabeça que precisa arrumar um bonitão-simpático-inteligente-porte-atlético-e com dinheiro. Quase impossível reunir todas as qualidades num homem só, certo?

Tudo culpa da comédia romântica! É ela quem cria esses estereótipos pré-fabricados de bom-moço assim como nos contos de fada. Cabe a nós portadoras dos genes 2X sabermos distinguir que o namorado sim é de carne e osso e que ninguém consegue ser bacana 24 horas por dia. Eles devem ser bacanas na medida certa.

Afinal, não tem nada mais chato do que ser tratada a pão-de-ló o tempo todo, certo? Ou vai dizer que você também não gosta de assistir ao Shrek?

9 comentários:

  1. Tem q acreditar que um sapo pode ser o seu príncipe!
    ;D
    Só um conto de fadas ensinou isso!

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  2. De fato acontece quando assistimos um filme ficar imaginando o príncipe... mas, a vida real nos chama logo logo.

    bj

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  3. Ahhh...certeza que eu sou um príncipe!

    hahahaha

    Não...nem sou...

    =(

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  4. Concordo plenamente com você, aliás, alguém poderia - nos - explicar porque meninos têm carrinhos de brinquedo e mulheres têm panelas? O universo do machismo implícito impera... e nós ainda vivemos alugando filmes assim..rs, ontem mesmo assisti "Orgulho e Preconceito"...rs, socorro...rs

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  5. Sério, meu relacionamento atual foi o único duradouro de toda a minha vidinha...e juro, relevar as imperfeições (se é que dá pra chamar assim) e aceitar o meio termo, foram as coisas mais difíceis que eu já fiz em TODA a minha existência.
    Eu nem achava que era possível.

    Beijooooooo e abaixo a comédia romântica, hehehe.

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  6. vc, como sempre, brilhante nos seus textos!
    bjs

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  7. Concordo contigo. Nós somos seres cheios de [muitos] defeitos e inúmeras qualidades, mas estamos, graças à Deus, longe de sermos perfeitos. e cá pra nós, que bom isso. Imagina se fossemos como os mocinhos nos filmes água com açúcar? Tédio né?

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  8. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
    Por isso, minha cara, prefiro os filmes de terror...

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  9. Poxa..vim aqui conhecer seu blog e estou encantada..muito bom!!!
    Vou te linkar tá???
    SE achar o Divã interessante p linkar aqui,ficarei feliz..bjs!

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